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Como pai sinto-me incomodado com o facto de os jovens e as crianças de hoje não fazerem ideia do que está em causa quando se comemora o 25 de Abril. Para a maior parte delas é apenas um dia em que não vão ás aulas, quando na verdade, deveria ser um dia de exaltação de valores universais, como a liberdade, a fraternidade, a solidariedade.
A começar na escola onde a abordagem ao 25 de Abril está muitas vezes dependente da orientação politico-partidária do professor, como se os valores de Abril, fossem de esquerda ou direita; e a terminar em casa onde os pais por falta de tempo ou vontade, não passam o testemunho.
Como o Natal é a festa da família, Abril é a festa da liberdade! Se o Pai Natal tem alguma culpa na crise que vivemos quase todos, por via cartões de crédito e afins, Abril e os cravos são inocentes.
Nasci em 1970 e tinha quase 4 anos no 25 de Abril de 1974. Vivia e vivo em Santarém a 100 metros da sede da PIDE de Santarém. Lembro-me da minha mãe assustada me apertar a mão com força enquanto passava um carro de combate que rugia e estremecia o chão. Lembro-me dos soldados e guardo ainda hoje um panfleto que um deles deu à minha mãe. Essa imagem que vivi ficou-me de tal modo gravado que embora fosse pequeno ainda, nunca mais a esqueci.
A partir daí, todos os dias 25 de Abril, foram para mim uma festa de alegria. Acordava saltitante e ansioso. De mão dada com o meu pai seguia pela cidade entre cravos e bandeiras. Trauteava as músicas que sabia de cor. Pintava, brincava e ria. E via no rosto das pessoas, um contentamento sincero e visceral. No futuro, só em momentos relacionados com o futebol voltaria a ver uma alegria colectiva tão intensa e palpável.
Cresci e já não tenho o meu pai para dar a mão nas ruas da cidade. Mas tenho dois filhos, um para cada mão, e é meu dever mostrar-lhes a festa. Festejar com eles, cantar-lhes as canções, contar-lhes as histórias. E á noite, cansados, voltarmos a casa com os troféus do dia!
Um beijo grande para o Luis e a Margarida!
Estátua de Salgueiro Maia na Jardim da Liberdade na minha Santarém
O meu agradecimento e homenagem a este homem e aos outros todos!
Um beijo ao meu pai neste dia tão especial para ele!
Viva o 25 de Abril! Viva a liberdade!
Letra para um hino É possível falar sem um nó na garganta é possível amar sem que venham proibir é possível correr sem que seja fugir. Se tens vontade de cantar não tenhas medo: canta. É possível andar sem olhar para o chão é possível viver sem que seja de rastos. Os teus olhos nasceram para olhar os astros se te apetece dizer não grita comigo: não. É possível viver de outro modo. É possível transformares em arma a tua mão. É possível o amor. É possível o pão. É possível viver de pé. Não te deixes murchar. Não deixes que te domem. É possível viver sem fingir que se vive. É possível ser homem. É possível ser livre livre livre. Manuel Alegre
Indignado, assisti à reportagem da RTP sobre o massacre ocorrido nos EUA.
Mais um a juntar a um rol infeliz, fruto duma sociedade onde se compram armas no super-mercado da esquina, como quem compra espuma para a barba ou papel higiénico.
Pergunto ao Sr. Bush, quantos mais massacres deste género serão necessários para reverem uma legislação sobre uso e porte de armas tão ridícula quanto ele!
A seguir à previsível reacção chorosa e hipócrita do Bush, vejo a 2ª carpideira.
O “nosso” Presidente da Comissão Europeia com um ar de carneiro mal morto a afirmar que «Este é um momento muito triste e envio as minhas condolências às famílias das vítimas». Para continuar, veio o Blair, para aumentar o coro. Que desgraça tão grande! Como é que foi acontecer uma coisa destas? E logo por azar o assassino não era muçulmano nem preto!
Confesso que fiquei à espera do Aznar, debalde. Terá ganho vergonha!? Espero que sim.
É que não me lembro de ver nenhuma destas carpideiras a lamentar nenhum dos atentados diários no Iraque, tão frequentes que até deixaram de ser notícia! É que, desgraçadamente, 33 mortos “são trocos” para os milhares de homens, mulheres e crianças que perderam a vida desde que a “Pandilha das Lages” decidiu brincar ás guerras no Iraque.
Que descansem em paz, na Virgínia e em Bagdad, os inocentes vítimas de fanatismo, loucura, interesses e sede de poder.
Confiram aqui alguns dos feitos do biltre.
Com a devida vénia e agradecimento ao Manuel Araujo. É importante que se combata esta tentativa torpe de branqueamento da imagem do biltre.
A minha admiração e o meu respeito. O Parlamento vai ficar mais pobre, a democracia vai perder. Com os seus defeitos e as suas virtudes, uma mulher admirável.
Voltei à rotina depois de uns (poucos) dias de férias. Para matar saudades, deixo-vos as fotos de um dia espectacular de contacto com a natureza. Eu e o meu cunhado Pedro no Cabo Espichel, Sesimbra, Arrábida, na sexta-feira santa.
E estes não foram comprados no mercado!
Um beijo à Carolina pela inspiração para o título do post!
A fantochada acabou e o fantoche-mor ganhou!
Temos o que merecemos!